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Em 31 de janeiro de 2024
A descoberta do primeiro caso confirmado da Doença Debilitante Crônica (CWD) na reserva natural mais famosa dos Estados Unidos, Yellowstone, despertou uma onda de preocupação entre as autoridades federais e do Estado de Wyoming. Esta doença assustadora, conhecida por muitos como “doença dos cervos zumbis” devido ao comportamento desorientado e letárgico dos animais infectados, já foi observada há anos por pesquisadores e caçadores atentos. Cervos e outros membros da família dos cervídeos, como alces, caribus e renas, são vítimas dessa condição neurodegenerativa causada por príons – proteínas anormais que devastam o tecido cerebral e nervoso dos animais.
Os efeitos da CWD são assustadores: perda de peso, falta de coordenação, letargia, e uma inusitada ausência de medo tanto em relação aos humanos quanto aos predadores. Esse comportamento, que remete aos ‘zumbis’ da ficção, invariavelmente culmina na morte do animal. A visão de cervos cambaleantes e com um olhar vazio prenuncia o risco ecológico iminente, além de um potencial impacto sobre a saúde humana. O patógeno, que pertence a um grupo de distúrbios neurológicos fatais, incluindo a doença da vaca louca (BSE), é notavelmente resistente. Ele pode sobreviver por anos sob condições extremas, desafiando tentativas de erradicação por métodos convencionais, como desinfetantes, formaldeído, radiação e até incineração a 600ºC.
Especialistas como o Dr. Michael Osterholm, epidemiologista e diretor do Centro de Pesquisa e Política de Doenças Infecciosas da Universidade de Minnesota, e os pioneiros no estudo da CWD, Dr. Elizabeth Williams e Dr. Michael Miller, têm expressado preocupações sobre os efeitos a longo prazo dessa doença. A possibilidade de transmissão para humanos, embora não comprovada, não pode ser completamente descartada, especialmente considerando que Yellowstone é um destino turístico que atrai milhões de visitantes todos os anos.
O alerta é claro, especialmente após o Estado de Wyoming reportar a detecção de patógenos em 800 das 6.700 amostras de carne de veados e alces no ano passado. As autoridades, incluindo os Centros de Controle de Doenças dos EUA, estão aconselhando que toda a carne de caça seja rigorosamente testada e que se evite o consumo de animais que apresentem qualquer sinal de doença. À medida que os cientistas continuam a estudar e monitorar a propagação da CWD, a comunidade global observa atentamente, esperando que soluções eficazes possam ser encontradas para combater esta ameaça crescente ao ecossistema e à saúde pública.
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